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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

São Paulo reprova professores que tiveram depressão

Caros colegas,

Cada dia que passa eu fico mais estarrecida com as situações constrangedoras que frequentemente o professor passa. Se não bastassem as situações de violência física e moral, baixos salários, falta de reconhecimento, vejam a matéria do Estadão: http://estadao.br.msn.com/ciencia/artigo.aspx?cp-documentid=27773859 .

Que falta de respeito!

Refletindo

"A educação é um ato de amor, por isso um ato de coragem. Não pode temer o debate, a análise da realidade. Não pode fugir à discussão criadora, sob pena de ser uma farsa"
(Paulo Freire)

A mochila do professor

Caros colegas,

Li um texto interessantíssimo sobre formação de professores e compartilharei com você. Acessem o endereço : http://www.lideresemgestaoescolar.org.br/ideiasemeducacao/blog/a-mochila-do-professor

Uma ótima leitura para todos!!!

Registrem as suas considerações.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Pensamento do dia!

"Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão" (Paulo Freire)

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

FÁBULA DO CAMELO

Uma mãe e um bebê camelo estavam por ali, à toa, quando de repente o bebê camelo perguntou:
            - Por que os camelos têm corcovas?
            - Bem, meu filhinho, nós somos animais do deserto, precisamos das corcovas para reservar água e por isso mesmo somos conhecidos por sobreviver sem água.
            - Certo, e porque nossas pernas são longas e nossas patas arredondadas?
            - Filho, certamente elas são assim para permitir caminhar no deserto. Sabe, com essas pernas longas eu mantenho meu corpo longe do chão do deserto que é mais quente que a temperatura do ar e assim fica mais longe do calor. Quanto às patas arredondadas eu posso me movimentar melhor devido à consistência da areia! – disse a mãe.
            - Certo! Então, por que nossos cílios são tão longos? De vez em quando eles atrapalham minha visão.
            - Meu filho! Esses cílios longos e grossos são como uma capa protetora para os olhos quando atingidos pela areia e pelo vento do deserto! – respondeu a mãe com orgulho.
            - Tá! Então a corcova é para armazenar água enquanto cruzamos o deserto, as pernas para caminhar através do deserto e os cílios são para proteger meus olhos do deserto. Então, o que é que estamos fazendo aqui no zoológico?

Reflexão: Habilidade, conhecimento, capacidade e experiência só são úteis se você estiver no lugar certo! Você está no lugar certo?

Autor desconhecido


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Valorização

"Não há resgate possível para a educação no Brasil, e portanto para o desenvolvimento, sem a valorização do professor. Na cabeça, no coração e no bolso".
(Gabrilel Chalita)

Condições de trabalho na escola

O trabalho na escola ao longo dos anos tem se modificado...O papel do professor ganhou novas proporções. Foi necessário ajustes, acompanhar as novas tecnologias, as mudanças sociais, os novos modelos de família. Atrelado a esses fatores vieram também as cobranças, seja por parte da sociedade, da família, do aluno, do sistema e da própria escola. É bem verdade que não nos prepararam para tanta mudança. A conseqüência disso tudo, pode ser observado no alto índice de afastamentos para tratamento de saúde. A saúde física e mental do professor e dos demais componentes da escola foi comprometida. Necessitamos urgente de espaços para discutirmos as questões de saúde e trabalho, buscando juntos, melhoria na qualidade de vida e de trabalho dos profissionais da educação.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Assédio Moral no Trabalho III

Consequências à saúde provocadas pela violência moral no trabalho.

Na maior parte do tempo o trabalhador convive em silêncio com o seu sofrimento e com forte depressão. Quando adoece em função do trabalho, tem a sensação de que a culpa é sua. Os sintomas mais frequentes são: a depressão, angustia, perda da auto-estima, crises de identidade, sentimento de exaustão, sentimento de culpa, pensamentos suicidas e uso abusivo de álcool ou drogas. Os sintomas físicos mais frequentes são: cansaço habitual, insônia, aumento da pressão arterial, diabetes, problemas digestivos, problemas de pele, crises asmáticas, dores de cabeça frequentes, tonturas, tensão e dores musculares crônicas, tremores e palpitações.

O que fazer?

O trabalhador jamais deve demitir-se. É importamtemque que ele compartilhe a sua situação com os companheiros de trabalho, com familiares e amigos. É fundamental se fortalecer emocionalmente, tentar ser ouvido e manter-se forte. É importante pedir esclarecimentos, reunir provas, tirar cópias de documentos, anotar agressões, inclusive as testemunhas que as presenciaram.

Fonte: Folder Assédio Sexual, Assédio Moral e Práticas Racistas no Trabalho - Núcleo de Projetos e Pesquisas do CEREST/TO.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Assédio Moral no Trabalho II

Como o Assédio Moral se manifesta?
  • Recusa na comunicação direta entre o assediador e o trabalhador assediado.
  • Segregação física, ou seja, casos em que o trabalhador é colocado em local isolado, impedindo o trabalhador de se expressar, sem explicar os motivos.
  • Despromoção injustificada, onde o trabalhador perde vantagens ou postos que já havia conquistado.
  • Imposição de condições e regras de trabalhos específicos ao trabalhador, onde são exigidas tarefas diferentes das que são cobradas aos demais, mais trabalhosas ou mesmo inúteis.
  • Exigencias de tarefas impossíveis de serem cumpridas.
  • Não atribuição de tarefas, deixando o trabalhador ocioso, provocando uma sensação de inutilidade e incompetência.
  • Fragilização, ridicularização, inferiorização, humilhação pública do trabalhador.
  • Manipulação da informação, de forma a não ser repassada com antecedência necessária ao trabalhador,
  • Arbitrariedade, como trocar de horários ou turnos sem o consentimento ou conhecimento do trabalhador.
  • Estabelecimento de vigilância e/ou perseguição ao trabalhador.
  • Contagem de tempo ou limitação do tempo e número de vezes em que o trabalhador permanece no banheiro.
  • Comentários de mau gosto quando o trabalhador vai ao médico.
  • Proibição de tomar cafezinho ou redução do horário das refeições.
  • Advertência em razão de atestados médicos.
  • Colocação de um trabalhador controlando o outro, fora do contexto da estrutura hierárquica da empresa, espalhando assim, a desconfiança e buscando evitar ou romper a solidariedade entre eles.
Fonte: Folder Assédio Sexual, Assédio Moral e práticas Racistas no Trabalho - Núcleo de Des. de Projetos e Pesquisasdo CEREST/TO

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Assédio Moral no Trabalho

O assédio moral ou violência moral no trabalho traduz um jogo de poder que violenta, humilha e intimida pelo medo, repercutindo sobre a saúde física e mental da classe trabalhadora. Não há agressão física. É uma sequência de atitudes, gestos e palavras injustas ou excessivas, que deprimem, destroem a autoconfiança e podem levar à morte. O assédio moral no mundo do trabalho é toda e qualquer conduta abusiva, manifestando-se, sobretudo, por comportamentos, palavras, atos, gestos, escritas, que possam trazer dano à personalidade, à dignidade, à integridade física ou psiquica de uma pessoa, por em perigo seu emprego, degradar e desumanizar seu ambiente de trabalho.

Fonte: Folder sobre Assédio Sexual, Assédio Moral e práticas Racistas - Núcleo de Des. de Projetos e Pesquisas do CEREST/TO

Serviço à disposição do trabalhador

Os Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) promovem ações para melhorar as condições de trabalho e a qualidade de vida do trabalhador por meio da prevenção e vigilância. Existem dois tipos de Cerest: os estaduais e os regionais.

Cabe aos Cerest capacitar a rede de serviços de saúde, apoiar as investigações de maior complexidade, assessorar a realização de convênios de cooperação técnica, subsidiar a formulação de políticas públicas, apoiar a estruturação da assistência de média e alta complexidade para atender aos acidentes de trabalho e agravos contidos na Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho e aos agravos de notificação compulsória citados na Portaria GM/MS nº 777 de 28 de abril de 2004.

Contatos: CEREST - Tocantins (63) 3218-4010 cerest@saude.to.gov.br

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

A SÍNDROME DE BURNOUT E O TRABALHO DOCENTE

Professores tem sido alvo de diversas investigações, pois no exercício profissional da atividade  docente encontram-se  presentes  diversos  estressores psicossociais,  alguns  relacionados  à  natureza  de  suas funções, outros  relacionados ao contexto  institucional e social onde estas são exercidas. Estes estressores, se persistentes, podem levar à  Síndrome  de  Burnout, considerada  por  Harrison  (1999)  como um tipo de estresse de caráter persistente vinculado a situações de trabalho,  resultante  da constante e  repetitiva  pressão emocional  associada com  intenso  envolvimento  com pessoas  por  longos  períodos  de  tempo.  Burnout em professores afeta o ambiente educacional e interfere na obtenção dos objetivos pedagógicos,  levando  estes profissionais  a  um  processo de alienação, desumanização  e apatia e  ocasionando problemas  de saúde e absenteísmo  e  intenção de abandonar  a profissão (Guglielmi & Tatrow, 1998).Vários  autores (Byrne, 1991;  Farber, 1991; Keltchtermans, 1999; Woods, 1999;  Lens  &  Jesus, 1999;  Moura, 1997)  têm  realizado  estudos  com professores primários, secundários, universitários e de escolas  especiais,  tendo proporcionado  consistência com relação aos resultados obtidos e gerando modelos explicativos importantes sobre sua ocorrência. A severidade de burnout entre os profissionais de ensino já é, atualmente, superior à dos profissionais de saúde, o que coloca o Magistério  como uma  das profissões  de alto  risco  (Iwanicki &  Schwab, 1981; Farber, 1991).
Mary Sandra Carlotto