Professores tem sido alvo de diversas investigações, pois no exercício profissional da atividade docente encontram-se presentes diversos estressores psicossociais, alguns relacionados à natureza de suas funções, outros relacionados ao contexto institucional e social onde estas são exercidas. Estes estressores, se persistentes, podem levar à Síndrome de Burnout, considerada por Harrison (1999) como um tipo de estresse de caráter persistente vinculado a situações de trabalho, resultante da constante e repetitiva pressão emocional associada com intenso envolvimento com pessoas por longos períodos de tempo. Burnout em professores afeta o ambiente educacional e interfere na obtenção dos objetivos pedagógicos, levando estes profissionais a um processo de alienação, desumanização e apatia e ocasionando problemas de saúde e absenteísmo e intenção de abandonar a profissão (Guglielmi & Tatrow, 1998).Vários autores (Byrne, 1991; Farber, 1991; Keltchtermans, 1999; Woods, 1999; Lens & Jesus, 1999; Moura, 1997) têm realizado estudos com professores primários, secundários, universitários e de escolas especiais, tendo proporcionado consistência com relação aos resultados obtidos e gerando modelos explicativos importantes sobre sua ocorrência. A severidade de burnout entre os profissionais de ensino já é, atualmente, superior à dos profissionais de saúde, o que coloca o Magistério como uma das profissões de alto risco (Iwanicki & Schwab, 1981; Farber, 1991).
Mary Sandra Carlotto
Olá Sâmia!
ResponderExcluirParabéns pela iniciativa deste trabalho, criar um blog pra tratar, especialmente, da saúde do docente, pois este é um assunto que os próprios docentes têm pouco conhecimento.
Parabéns, seu blog tá bonito de ver.
Abraços
Obrigada Percília! Precisamos discutir a saúde do trabalhador, pois atrelado às condições de saúde está o desempenho do trabalhador e consequentemente os resultados do seu trabalho. Abraço.
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